segunda-feira, 12 de maio de 2008
Nova Politica Economica -
Lançamento hoje 12/05/2008 > no auditório do BNDES - RJ
Nova política industrial prevê desoneração de R$ 21,4 bilhões até 2011
Dividido em quatro metas, plano quer aumentar exportações e investimentos no país.
Uma das principais metas é elevar o investimento fixo do Brasil para 21% do PIB.
Adiada pelo menos quatro vezes no último ano em razão de divergências entre os ministérios da Fazenda e do Desenvolvimento, a nova política industrial foi lançada nesta segunda (12) prelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Segundo o ministro da Fazenda, Guido Mantega, a renúncia fiscal para o Plano de Desenvolvimento Produtivo, como é chamado oficialmente, será de R$ 21,4 bilhões até 2011.
O ministro lembrou que este valor vai se somar às desonerações que já foram feitas para diversos setores brasileiros. Segundo Mantega, a nova política "é ambiciosa, ousada, mas realista e tem condições de ser implantada".
No lançamento, o presidente Lula destacou que o Congresso terá de ajudar para a nova política entrar em vigor.
"Algumas coisas terão de ser enviadas por medida provisória porque senão não entrarão em vigor e poderão significar um retrocesso. Vamos contar com a compreensão do Congresso. O Congresso vai dar uma demonstração de competência e aprovar as medidas para favorecer o Brasil", disse.
Foco nas exportações
Ancorado em pelo menos 20 medidas de desoneração tributária e em programas de financiamento, o plano tem como objetivo principal aumentar as exportações e os investimentos no país, consolidando o atual ciclo de crescimento e expandindo a participação brasileira no exterior.
Foram estabelecidas quatro principais metas, que se forem alcançadas, serão injetados na economia brasileira cerca de R$ 297,8 bilhões entre 2008 e 2010.
1ª meta
A primeira é elevar o investimento fixo do país de 16,8% para 21% do Produto Interno Bruto (PIB), que significa um salto nas vendas externas de US$ 160,7 bilhões para US$ 210 bilhões.
2ª meta
Outro objetivo é aumentar os investimentos privados em pesquisa e desenvolvmento de 0,51% para 0,65% do PIB, de R$ 380 bilhões para R$ 604 bilhões, representando desembolso de R$ 214 bilhões.
3ª meta
A terceira meta é elevar a participação do Brasil nas exportações mundiais para 1,25% do comércio mundial até 2010. Atualmente, essa participação é de 1,18%.
4ª meta
A última meta é aumentar em cerca de 10% o número de micro e pequenas empresas exportadoras. Entre os programas de financiamento anunciados estão os que beneficiarão os setores de automóveis e da indústria naval. A nova política industrial amplia a anunciada pelo governo em 2004.
Projeção
Pelo plano - que amplia a política industrial lançada em 2004 -, as vendas externas têm de saltar de US$ 160,7 bilhões para US$ 210 bilhões, o que significa ampliar a participação do Brasil no comércio global para 1,25%, gerando receitas de US$ 49,3 bilhões (R$ 83,8 bilhões).
*(Com informações da Agência Estado e da Reuters)
Nova política industrial prevê desoneração de R$ 21,4 bilhões até 2011
Dividido em quatro metas, plano quer aumentar exportações e investimentos no país.
Uma das principais metas é elevar o investimento fixo do Brasil para 21% do PIB.
Adiada pelo menos quatro vezes no último ano em razão de divergências entre os ministérios da Fazenda e do Desenvolvimento, a nova política industrial foi lançada nesta segunda (12) prelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Segundo o ministro da Fazenda, Guido Mantega, a renúncia fiscal para o Plano de Desenvolvimento Produtivo, como é chamado oficialmente, será de R$ 21,4 bilhões até 2011.
O ministro lembrou que este valor vai se somar às desonerações que já foram feitas para diversos setores brasileiros. Segundo Mantega, a nova política "é ambiciosa, ousada, mas realista e tem condições de ser implantada".
No lançamento, o presidente Lula destacou que o Congresso terá de ajudar para a nova política entrar em vigor.
"Algumas coisas terão de ser enviadas por medida provisória porque senão não entrarão em vigor e poderão significar um retrocesso. Vamos contar com a compreensão do Congresso. O Congresso vai dar uma demonstração de competência e aprovar as medidas para favorecer o Brasil", disse.
Foco nas exportações
Ancorado em pelo menos 20 medidas de desoneração tributária e em programas de financiamento, o plano tem como objetivo principal aumentar as exportações e os investimentos no país, consolidando o atual ciclo de crescimento e expandindo a participação brasileira no exterior.
Foram estabelecidas quatro principais metas, que se forem alcançadas, serão injetados na economia brasileira cerca de R$ 297,8 bilhões entre 2008 e 2010.
1ª meta
A primeira é elevar o investimento fixo do país de 16,8% para 21% do Produto Interno Bruto (PIB), que significa um salto nas vendas externas de US$ 160,7 bilhões para US$ 210 bilhões.
2ª meta
Outro objetivo é aumentar os investimentos privados em pesquisa e desenvolvmento de 0,51% para 0,65% do PIB, de R$ 380 bilhões para R$ 604 bilhões, representando desembolso de R$ 214 bilhões.
3ª meta
A terceira meta é elevar a participação do Brasil nas exportações mundiais para 1,25% do comércio mundial até 2010. Atualmente, essa participação é de 1,18%.
4ª meta
A última meta é aumentar em cerca de 10% o número de micro e pequenas empresas exportadoras. Entre os programas de financiamento anunciados estão os que beneficiarão os setores de automóveis e da indústria naval. A nova política industrial amplia a anunciada pelo governo em 2004.
Projeção
Pelo plano - que amplia a política industrial lançada em 2004 -, as vendas externas têm de saltar de US$ 160,7 bilhões para US$ 210 bilhões, o que significa ampliar a participação do Brasil no comércio global para 1,25%, gerando receitas de US$ 49,3 bilhões (R$ 83,8 bilhões).
*(Com informações da Agência Estado e da Reuters)