quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Pré-sal

Pré-sal

O Brasil precisa acelerar a exploração do pré-sal, diz ANP

Uso de fontes alternativas de energia pode ser acelerado e o petróleo pode perder valor no futuro próximo

A Petrobras planeja investir 30,9 bilhões de dólares em exploração e produção em alto mar entre 2010 e 2014

EUA vão investir em combustíveis alternativos, para não se tornarem mais dependentes da importação do petróleo(BP/divulgação)

ANP, o Ibama e a Marinha estão estudando a criação de um Plano Nacional de Contingência nas atividades exploratórias de petróleo no mar para conter possíveis acidentes

Em entrevista ao jornal O Globo, nesta segunda-feira, o diretor-geral da Agência Nacional do Petróleo (ANP), Haroldo Lima, alertou que o Brasil deve acelerar os projetos de exploração de petróleo no pré-sal e também no pós-sal, “para evitar que a gente fique com um mico”. De acordo com Lima, por conta do vazamento da BP, o uso de fontes alternativas de energia pode ser acelerado e o petróleo pode perder valor no futuro próximo.

O diretor acredita que os Estados Unidos vão investir fortemente em combustíveis alternativos, para não se tornarem mais dependentes da importação do petróleo, principalmente do Oriente Médio, em função da suspensão da exploração na costa leste americana. A consequência, segundo Lima, é que isso pode “tornar mais dispensável o petróleo que temos aqui”, disse. “Temos que nos adiantar”.

Lima afirmou que a ANP, o Ibama e a Marinha estão estudando a criação de um Plano Nacional de Contingência nas atividades exploratórias de petróleo no mar para conter possíveis acidentes. O diretor afirmou que, atualmente, só a Petrobras tem plano de contingência.

Preço médio do barril da capitalização é de 8,51 dólares

Preço médio do barril da capitalização é de 8,51 dólares

O valor total da cessão onerosa, que envolve seis campos de petróleo e mais um de reserva, é de 42,533 bilhões de dólares

Benedito Sverberi
Valor do barril ficou bem acima do defendido pelo Petrobras, que giravam em torno de 5 a 6 dólares

Valor do barril ficou acima do defendido pelo Petrobras, que girava em torno de 5 a 6 dólares (Felipe Dana/divulgação)

Ante um valor médio de 8,51 dólares para o barril da capitalização, os especialistas acreditam que os minoritários terão certa dificuldade para acompanhar a oferta, abrindo espaço para a ampliação da fatia do governo no capital da Petrobras

O governo federal definiu nesta quarta-feira o preço médio ponderado de 8,51 dólares por barril de petróleo na cessão onerosa à Petrobras, dentro do plano de capitalização da estatal. A informação foi divulgada ao mercado pela estatal por meio de nota à imprensa. Ao mesmo tempo, os dados foram informados pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, em entrevista coletiva.

O valor da operação – que envolve seis campos de petróleo (Tupi Sul, Florim, Tupi Nordete, Peroba, Guará, Franco e Iara) e mais um de reserva (Peroba) – totalizará 42,53 bilhões de dólares; o equivalente a 74,80 bilhões de reais.

Cessão onerosa – A operação significa que o governo – que é dono dos recursos naturais do pré-sal – cederá à Petrobras a propriedade de cinco bilhões de barris de petróleo e, em troca, receberá mais ações da estatal. Essa emissão de valores mobiliários é que permitirá a capitalização da companhia – que, diga-se de passagem, tem um plano bilionário de exploração das reservas do fundo do mar.

O valor do barril era aguardado porque dele depende a precificação desses novos papéis. O governo federal pagará, de qualquer maneira, em petróleo; mas os outros acionistas – aos quais a oferta tem de ser, por lei, estendida – terão de efetuar o pagamento em dinheiro. Serão esses recursos que aportarão no caixa da Petrobras. Os detalhes da oferta global de ações serão divulgados nesta sexta-feira por meio de Aviso ao Mercado, informou a companhia.

Uma Petrobras ‘mais estatal’ – Ante um valor médio de 8,51 dólares para o barril da capitalização, os especialistas acreditam que os minoritários terão dificuldade para acompanhar a oferta. A estratégia atende aos anseios do governo, que já havia anunciado que ficaria com as ‘sobras’. Com isso, a União deverá viabilizar a ampliação de sua fatia do capital social da petrolífera (hoje em 33%). A Petrobras, ao que tudo indica, sairá da operação um pouco mais estatal.

Todos os termos da minuta do Contrato de Cessão Onerosa foram aprovados pelo Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) e o contrato, de acordo com a Petrobras, será assinado ‘em breve’. Aprovaram também o documento a própria estatal, a União Federal e a Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

Índice de nacionalização – O ministro da Fazenda revelou à imprensa que ficou estabelecido um índice mínimo de nacionalização de 37% na fase de exploração das reservas do pré-sal. Guido Mantega explicou que esse índice ‘menor’ se deve ao fato de que a produção de sondas brasileiras estará, neste período, ainda em desenvolvimento. Já na fase de implantação dos projetos, os índices de conteúdo nacional aumentarão: o mínimo será de 55% e o médio, de 65%.

Ele acrescentou que a Taxa Interna de Retorno (TIR) para a Petrobrás na exploração dos 5 bilhões de barris que lhe serão cedidos será de 8,83%. "Quanto menor o risco, menor o rendimento, e esta é uma operação segura, pois estão garantidos os 5 bilhões de barris à empresa", declarou.

pré-sal brasileiro

Onde está a riqueza do pré-sal brasileiro

De acordo com os resultados obtidos através de perfurações de poços, as rochas do pré-sal se estendem por 800 quilômetros do litoral brasileiro, desde Santa Catarina até o Espírito Santo, e chegam a atingir até 200 quilômetros de largura. Estima-se que a camada do pré-sal guarde o equivalente a cerca de 1,6 trilhão de metros cúbicos de gás e óleo. O número supera em mais de cinco vezes as reservas atuais do país. Somente no campo de Tupi (porção fluminense da Bacia de Santos), pode haver cerca de 10 bilhões de barris de petróleo - isto é, o suficiente para elevar as reservas de petróleo e gás da Petrobras em até 60%. Caso a expectativa seja confirmada, o Brasil ficaria entre os seis países que possuem as maiores reservas de petróleo de todo o planeta, ficando atrás somente de Arábia Saudita, Irã, Iraque, Kuwait e Emirados Árabes.

segunda-feira, 15 de junho de 2009

Elaboração de Processos Empresariais

Modelagem de Elaboração de Processos Empresariais (BEPE)

O mundo globalizado e competitivo e as rápidas transformações impostas pela evolução tecnológica, tem feito com que as empresas realizem constantes revisões de seus processos operacionais na tentativa de realizar os trabalhos de forma cada vez mais eficiente e eficaz. Transformar-se é fator de crescimento, seja para adequação a uma nova estratégia de negócio ou para enfrentar a concorrência do mercado globalizado e informatizado. Nossa metodologia para mapeamento, modelagem, e revisão de processos, oferece produtos que vão ao encontro dessas realidades levando nossos clientes a níveis de excelência operacional e enquadramento legal (compliance) necessários para atender às exigências atuais.


Como complemento de nossa capacitação, realizamos o desenvolvimento e implantação dos diversos manuais organizacionais que uma empresa deve possuir para documentar e padronizar suas regras e processos operacionais.

Fase 1

Produtividade

  • Definição e implantação de indicadores de produtividade e custos. Definição dos modelos e processos para a coleta de dados, compilação, análise e medidas corretivas da produtividade e redução de custos operacionais e administrativos. .

Fase 2

Análise de Processos

  • Análise dos processos de negócio identificando os principais "gaps" funcionais de controle e de produção. Completam esse produto a definição e implantação dos processos redesenhados.

Fase 3

Guias de Processos

  • A formalização e documentação dos processos de negócio de uma empresa garantem o reconhecimento das tarefas e atividades que sustentam os controles de produtividade e custos operacionais.

Fase 4

Políticas Corporativas

  • Documentar as políticas da empresa é uma estratégica fundamental para transmitir para toda a organização o pensamento, valores e direcionamento tanto dos acionistas como dos principais gestores.

Fase 5

Manual de Produtos

  • Com esse instrumento de gestão, nosso cliente veiculará a todos os níveis da organização os produtos e seus mercados alvo, formas de rentabilidade, responsabilidades, tributações, riscos legais e operacionais, etc.

Fase 6

Manual da Organização

  • Com esse tipo de manual a empresa cria e divulga a estrutura (organograma) que estabelece os níveis hierárquicos e funcionais que sustentam os produtos e serviços do nosso cliente.

Fase 7

Manual de Riscos e Compliance

Descreve-se nestes manuais, os controles existentes no que se refere aos riscos de mercado, de crédito e operacional, além das atividades de controle e monitoramento da instituição. A estrutura de compliance estará evidenciada por mecanismos que garantam a adequada supervisão por parte da administração e a efetiva utilização de auditoria interna e externa como instrumentos de controle.