sexta-feira, 30 de maio de 2008

Petrobras anuncia nova descoberta de petróleo

Petrobras anuncia nova descoberta de petróleo

Estatal confirmou presença de óleo no bloco BM-S-8, na Bacia de Santos.
Empresa diz que ainda não é possível estimar volume da descoberta.

A Petrobras confirmou nesta quarta-feira (21) a existência de petróleo nos reservatórios do pré-sal no bloco BM-S-8, na Bacia de Santos, em área conhecida como Bem-Te-Vi. O anúncio foi feito depois do fechamento dos mercados no Brasil.

Arte G1

A estatal é operadora e tem participação de 66% no local, em consórcio formado com a Shell (20%) e Galp Energia (14%).

De acordo com a estatal, a descoberta foi feita com a perfuração do poço 1-BRSA-532A-SPS (1-SPS-52A).

Segundo a assessoria de imprensa da Petrobras, apenas o teste de formação foi realizado e por isso não é possível dizer o tamanho da descoberta. Para ver que tipo de óleo, o volume ou outras informações sobre a reserva, é preciso fazer um teste de produção que ainda não foi feito e não há previsão para ser realizado.

Ainda de acordo com a assessoria, o próximo passo será avisar à Agência Nacional de Petróleo (ANP) sobre a descoberta.


O consórcio prepara plano de avaliação de descoberta a ser encaminhado à Agência Nacional de Petróleo (ANP), conforme previsto no Contrato de Concessão, dando continuidade às atividades e investimentos no Bloco BM-S-8.

A estatal não divulgou estimativas sobre o volume de óleo existente, mas informou que análises preliminares indicam que a densidade do petróleo está entre 25 e 28 ºAPI, comparável à de outras descobertas do pré-sal da Bacia de Santos.

De acordo com nota da Petrobras, o poço está localizado a cerca de 250 quilômetros da costa do estado de São Paulo, em águas onde a profundidade é de 2.139 metros.

Ações

A expectativa de que a Petrobras anunciasse novas descobertas de reservas impulsionaram a valorização dos papéis da Petrobras nesta quarta. O papel PN fechou o pregão com alta de 1,64%, para R$ 52,51, com giro financeiro de R$ 1,8 bilhão, e o ON ganhou 1,30%, para R$ 62,30.

A piora de humor externo também influiu sobre os ativos da estatal, já que as ações chegaram a subir mais de 3% durante o dia. Ontem, o Credit Suisse elevou o preço alvo do papel PN para R$ 86.

Lula diz. Deus resolveu passar no Brasil e ficar',


SAN SALVADOR -
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse hoje "estar muito feliz" com a notícia de que a Petrobras descobriu mais petróleo hoje, entre São Paulo e mais ou menos Paraná a apenas 200 metros de profundidade. "Acho que, realmente, Deus resolveu passar no Brasil e ficar. Não foi embora", comemorou Lula, acrescentando que "isso é uma coisa importante para nós".



Pouco antes de regressar ao Brasil, depois de dois dias de viagem ao Haiti e El Salvador, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva comemorou a decisão da Fitch Ratings de elevar a classificação de risco de crédito do Brasil de BB+ para BBB-, grau de investimento. "Também fico extremamente feliz quando recebo a notícia de que a segunda agência reconhece o Brasil com o investment grade", declarou o presidente. "No fundo, no fundo, estamos colhendo o que foi plantado pelo povo brasileiro. Acho que isso demonstra que quem trabalha com seriedade e muita objetividade termina vencendo e alcançando seus objetivos", completou ele.



O presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou que já tomou a decisão de criar o Fundo Soberano, porque ele é "muito importante" por cumprir duas finalidades extraordinárias: "uma, que você tem uma reserva e outra, você tira dinheiro que poderia gastar no custeio e, num primeiro momento, pode até servir de superávit primário". Segundo o presidente, a decisão de criar o fundo soberano "é um sinal de que não brincaremos com a política fiscal porque nós não queremos retrocesso na economia brasileira e muito menos queremos que a inflação volte porque nós já sabemos como é essa música porque já vivemos muito tempo". Lula acentuou ainda que o ministro da Fazenda, Guido Mantega, deveria ter anunciado a criação do fundo, nesta quinta-feira, o que não aconteceu.

Etanol do Brasil

Pedir fim do etanol do Brasil é irresponsável, diz ONU

Relator afirma que setor gera empregos no País para pequenos produtores e trabalhadores rurais

BBC Brasil

LONDRES - O novo relator especial da ONU para o Direito ao Alimento, Olivier De Schutter, disse em entrevista à BBC Brasil que pedir o fim do programa de álcool no Brasil seria "socialmente irresponsável". "(O setor) provém empregos para pequenos produtores e para trabalhadores rurais, então eu acho que seria socialmente irresponsável pedir que esse programa seja terminado", disse Schutter.

O relator, porém, se diz preocupado com as condições de trabalho nas plantações de cana e diz houve superestimação dos benefícios ecológicos do que prefere chamar de "agrocombustíveis". Schutter também se distanciou de declarações e propostas de seu antecessor, Jean Ziegler, que deixou o cargo em abril e era considerado um dos principais opositores dos biocumbustíves dentro da ONU.

Ziegler chegou a propôr uma moratória na produção de biocombustíveis, que classificou de "um crime contra a humanidade". "Eu não concordo nem com a declaração, nem com a proposta", disse Schutter. Na próxima semana, Schutter participará da Conferência da FAO (agência da ONU para agricultura e alimentos) em Roma, que terá presença de vários chefes de Estado, entre eles o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Confira abaixo a entrevista de Olivier De Schutter à BBC Brasil:

BBC Brasil - Como o senhor avalia a reação da comunidade internacional para a crise do preço dos alimentos?

Olivier De Schutter - Eu acho que há sinais encorajadores e também fontes de preocupação. Os sinais encorajadores são o fato de que as agências da ONU estão coordenando os seus esforços e aliando os seus esforços com os do Banco Mundial e da Organização Mundial do Comércio.

Existem, no entanto, diversas fontes de preocupação. Um problema é que a dimensão dos direitos humanos desta crise está sendo negligenciada.

Minha preocupação é também que determinados temas são uma espécie de tabu ou subestimados. Um deles é o papel da especulação na crise atual. O fato de que muitos fundos de investimento estão se mudando em massa dos mercados de ações para não só mercados de petróleo desde 2002 e 2003, e agora para o mercado de commodities primárias e de comida.

Esse papel perverso da especulação financeira na crise, que muitos analistas acreditam que responde por um terço do atual aumento de preços em um ano, é algo que no momento simplesmente não está sendo administrado.

Finalmente o que também não está sendo administrado é o papel das corporações nos sistemas de produção e distribuição de alimentos. As corporações nas duas pontas da cadeia - as que produzem e as que processam alimentos - e também as empresas varejistas que vendem os alimentos para os consumidores estão conseguindo lucros muito importantes, não apesar do atual aumento dos preços, mas justamente graças a esse aumento.

E é uma fonte específica de preocupação que esses aumentos de preços não estão beneficiando pequenos produtores por causa da falta de poder de mercado deles para negociar seus preços com as corporações maiores. Esse é outro tema que eu acho que a comunidade internacional precisa administrar de forma muito mais decisiva.

BBC Brasil - Qual é o papel dos biocombustíveis na crise atual, na sua avaliação?

Schutter - Eu acho, como muitos acreditam, que este é um dos fatores-chave para explicar a crise atual. E, é claro, é muito difícil definir precisamente qual é o percentual do aumento dos preços que isso (o biocombustível) é responsável. Especialmente desde que o aumento na produção dos agrocombustíveis está muito intimamente ligado ao aumento no preço do petróleo, que também é isoladamente um dos fatores que tem provocado a alta do preço dos alimentos.

Eu compartilho a visão de muitos analistas de que o aumento da produção de agrocombustíveis pode responder entre 15% a 30% do aumento do preço (de alimentos) desde 2007 e 2008. Seria necessário distinguir com muito cuidado entre as diferentes produções de agrocombustíveis. E eu não penso que o impacto de se produzir bioetanol a partir da cana-de-açúcar no Brasil, o que tem sido feito há 30 anos, poderia ser colocado no mesmo plano que a transformação do milho em bioetanol nos Estados Unidos, ou das metas muito ambiciosas que a União Européia estabeleceu para o uso de agrocombustíveis em transportes.

Isso deu um sinal muito claro para especuladores de que os preços dos alimentos vão continuar aumentando, porque mais colheitas serão usadas para desenvolver bioetanol e biodiesel, ou, pelo menos, que mais terras aráveis serão deslocadas da produção de comida para a produção de combustível.

BBC Brasil - O relator anterior da ONU para o direito ao alimento, Jean Ziegler, quando estava no cargo, classificou como "um crime contra a humanidade o deslocamento de terras aráveis para a produção de colheitas que são queimadas como combustíveis". E ele propôs uma moratória de cinco anos na produção de biocombustíveis. O senhor concorda com essa declaração dele e essa proposta?

Schutter - Eu não concordo nem com a declaração, nem com a proposta. Mas eu acho que a expressão "crime contra a humanidade" foi apenas uma forma mais gráfica - e obviamente incorreta - para expressar a preocupação do relator especial anterior sobre este tema.

Quanto à moratória de cinco anos, eu acho que é uma medida generalizadora e que não é suficientemente cuidadosa com os diferentes tipos de agrocombustíveis. Por exemplo, na Índia e na China, existem experiências muito interessantes com plantas como jatropha ou sorgo doce, que não competem com a produção de alimentos. Jatropha, por exemplo, pode ser plantada em áreas quase desérticas onde alimentos não poderiam ser cultivados. Sorgo doce produz comida e também alimento com partes diferentes da mesma planta.

O que eu pedi foi que se desista imediatamente das metas quantitativas que a União Européia e os Estados Unidos estabeleceram para si, que eu acredito que são irreais, nocivas ao ambiente e que servem de sinais para o mercado encorajando a especulação em commodities de alimentos.

BBC Brasil - Então, na questão de biocombustíveis, o senhor diria que o Brasil e a Índia estão no caminho certo com os seus programas de etanol e biodiesel, enquanto Estados Unidos e Europa estariam no caminho errado com as suas metas?

Schutter - Não, eu não digo isso. Eu diria que no Brasil os problemas são diferentes daqueles que temos nos Estados Unidos e na União Européia. E eu não acredito que seja pensável, realista ou até mesmo desejável simplesmente fingir que podemos reverter o relógio neste tema. Cinqüenta e quatro por cento da cana-de-açúcar produzida no Brasil é para bioetanol e eu não acredito que seja realístico simplesmente interromper isso imediatamente.

Além disso, esta é uma indústria que emprega muito intensivamente, ela provém empregos para pequenos produtores e para trabalhadores rurais, então eu acho que seria socialmente irresponsável pedir que esse programa seja terminado.

No entanto, eu devo enfatizar que as condições sociais que estes trabalhadores enfrentam nas plantações de cana são extremamente preocupantes e que, apesar de o equilíbrio ambiental da cana-de-açúcar produzida no Brasil não ser tão ruim quanto o do milho ou do dendê, por exemplo, o equilíbrio ambiental ainda não é tão positivo quanto se pode esperar. E é por isso que eu prefiro usar o termo "agrocombustíveis" do que "biocombustíveis".

Eu acho que as virtudes para a preservação do ambiente de agrocombustíveis foram vastamente exageradas. Nós negligenciamos os impactos no desmatamento, no uso da água e da energia e nós acabamos superestimando o benefício ambiental dos agrocombustíveis.

BBC Brasil - Na sua visão, qual seria um bom consenso internacional sobre biocombustíveis e um bom resultado da Conferência da FAO em Roma?

Schutter - A minha esperança é que este seja o começo do processo. Mas a declaração que está sendo esboçada é, francamente, muito superficial e não vem acompanhada de um calendário específico, plano de ação ou metas quatitativas.

Eu acho que esta conferência é importante porque pela primeira vez os Estados estão realmente falando em alto nível um com ou outro, em um momento em que as diferentes reações têm atrapalhado os esforços isolados.

Por exemplo, alguns Estados estão restringindo as exportações de commodities de alimento, como o arroz e o trigo, enquanto outros Estados estão tentando comprar no mercado internacional por preços que são extremamente altos, devido justamente às restrições de importações. Os Estados não estão se coordenando entre si e isso levou para mais especulações.

(A Cúpula de) Roma é extremamente importante porque dá um sinal de que os Estados vão se coordenar melhor no futuro, mas o conteúdo do que vai ser adotado, eu acho, vai decepcionar bastante as altas expectativas que algumas pessoas têm no processo.

BBC Brasil - Que impacto o senhor acha que a crise atual terá - se ela continuar como está - especificamente no Brasil?

Schutter - Eu acho que o Brasil está em uma posição bastante interessante, porque ele adotou em 2006 uma legislação interessante sobre direito à alimentação. Ele montou o programa Fome Zero, ele tem uma Bolsa Escola bastante ambiciosa. Por esses motivos eu acho que a população brasileira, apesar das desigualdades muito grandes que infelizmente ainda existem, está muito melhor protegida do que outras populações.

Países que não têm programas deste tipo - e este é o caso infelizmente de muitos países da África Subsaariana - verão suas populações sofrerem bastante com o impacto desta crise. Com sorte no Brasil, assim como na Índia, as redes de segurança estão no lugar certo para de certa forma proteger o povo.

Petrobras descobre óleo leve em águas rasas em SP

Petrobras acha óleo leve em água rasa em SP



RIO - A Petrobras é dona de 100% da área onde foi descoberto óleo leve em águas rasas na Bacia de Santos, e não 10%. Segue o texto corrigido:



A Petrobras anunciou hoje uma importante descoberta de óleo leve em águas rasas na Bacia de Santos. A descoberta foi identificada no poço 1-BRSA-607-SPS no BS-40, localizado a 275 quilômetros da costa do Estado de São Paulo. A Petrobras detém 100% da área. Segundo nota da Petrobras enviada à imprensa, o óleo foi encontrado acima da camada de sal e possui 36 graus API (classificação que permite qualificar o valor do óleo - quanto mais próximo de 50, melhor).



Segundo a estatal, o teste comprovou as altas vazões esperadas para o tipo de reservatório de petróleo encontrados, com um potencial de produção, por poço, estimado de mais de 12 mil barris por dia. O óleo está localizado em águas onde a profundidade é de 235 metros. A descoberta foi confirmada com a produção de petróleo em reservatórios situados a cerca de 2.080 metros de profundidade.



Segundo a assessoria de imprensa da estatal, a companhia dará continuidade às atividades exploratórias no bloco BM-S-40, conforme estipulado pelo Contrato de Concessão, com a perfuração de novo poço exploratório com o mesmo objetivo, e início previsto para Junho de 2008. "Esta descoberta tem grande importância devido ao potencial de produção de petróleo leve e a localização da jazida em águas rasas no extremo sul da Bacia de Santos", informou a estatal.

Risco Brasil

Brasil ganha novo grau de investimento


Depois da Standard and Poors, agora é a agência Fitch que declarou confiança na economia do país. O aumento de investimentos estrangeiros derrubou o dólar para a menor cotação desde janeiro de 1999.


Depois da Standard and Poors, agora é a agência americana Fitch que concede o grau de investimento ao Brasil. É uma declaração de confiança na economia do país.

O grau de investimento é uma espécie de atestado de bom pagador, uma garantia para os investidores de que o Brasil tem condições de quitar o que deve. A agência Fitch fez vários elogios à economia brasileira. Explicou que o grau de investimento reflete a melhora das contas externas e do setor público. Com isso, o Brasil fica menos vulnerável a choques externos e de câmbio.

Outros motivos foram o compromisso do governo em manter a inflação sob controle, a diversidade da economia e a estabilidade política e social, mas alertou que existem fraquezas a serem corrigidas, como a alta dívida pública.

A diretora da agência, Shelly Shetty, explicou que a decisão não foi afetada pelo fato de o Brasil, este ano, estar gastando mais do que recebe nas transações com outros países. Ela disse que os números estão dentro do limite aceitável.

A expectativa agora é de que os grandes fundos de investimento internacionais passem a considerar o Brasil como destino do seu dinheiro.

Mercado financeiro

Logo depois do anúncio da Fitch, a Bolsa de São Paulo chegou a subir, mas caiu em seguida e fechou em baixa de 1,85%.

A perspectiva de aumento de investimentos estrangeiros derrubou o dólar para a menor cotação desde a crise de janeiro de 1999: R$ 1,639.

Índice de Confiança da Indústria

Índice de Confiança da Indústria próximo à estabilidade em maio


O Índice de Confiança da Indústria (ICI), divulgado nesta quarta-feira (30), apresentou variação negativa de 0,3% entre abril e maio. Mantendo-se praticamente estável entre os dois meses, a pesquisa da FGV (Fundação Getulio Vargas) revela que a indústria manteve o mesmo ritmo de atividade média dos dois meses anteriores.

O índice da Situação Atual manteve-se em 125,5 pontos, registrando o valor mais elevado para este mês nos últimos três anos. Já o Índice de Expectativas recuou de 115,2 para 114,2 em maio. Em 12 meses, esses índices cresceram 2,4% e 0,4%, respectivamente.

Conforme aponta a pesquisa, houve uma avaliação favorável em relação ao nível de demanda global, influenciada principalmente pelo mercado interno: a proporção de empresas que a consideram forte aumentou de 26% para 31%.

Expectativas
Segundo a FGV, o dado mais favorável ao Índice de Expectativas foi relacionado às previsões de contratação de pessoal, sendo que, das 1.015 empresas consultadas, 30% prevêem aumento do contingente de mão-de-obra nos próximos três meses. Em maio de 2007, essa parcela era de 26%.

imoveis - Cyrela atinge 40% do guidance anua

Cyrela atinge 40% do guidance anual com R$ 2,3 bilhões em vendas


30/05/08 - 09h00

- A Cyrela Brazil Realty (CYRE3) anunciou nesta sexta-feira (30) que atingiu 40% do guidance de vendas para 2008, registrando R$ 2,345 bilhões em vendas na contagem junto com seus parceiros. Na comparação com o mesmo período de 2007, o volume representa um resultado 165% maior.

A meta estipulada para o final do ano é de R$ 5,5 bilhões, sendo 65% (R$ 3,575 bilhões) provenientes das vendas da própria CBR. Em fevereiro de 2008, o guidance de vendas foi revisto e partiu dos RS 4,4 bilhões para o valor atual, fazendo as ações da companhia valorizarem 10% no dia do comunicado.

Guidance de lançamentos
A meta para lançamentos, no valor de R$ 7 bilhões, já foi 31% atingida, registrando um valor de R$ 2,193 bilhões (também incluindo na contagem os lançamentos dos parceiros). O resultado mostra uma elevação de 286% quando comparado ao período até maio de 2007.

Quadro geral
Guidance Jan-Mai/08 2008 (meta) 2009 (meta)
Vendas (R$ milhões) 2.345 5.500 7.000
Lançamentos (R$ milhões) 2.193 7.000 8.800

quarta-feira, 28 de maio de 2008

Petrobras descubrió petróleo y gas en México

por Dow Jones Newswires y AP

La estatal Petróleo Brasileiro (Petrobras), confirmó el descubrimiento de petróleo y gas en el Golfo de México. Según Petrobras, el pozo de exploración Stones-3 confirmó la presencia de petróleo y gas natural en el bloque WR 508, a unas 200 millas frente a la costa de Louisiana.

Petrobras posee una participación del 25% en el bloque exploratorio. La firma italiana de petróleo y gas natural Eni SpA (E) había anunciado el hallazgo previamente el lunes. Eni posee un 15% del bloque.

"Este resultado confirma el potencial para significativas reservas de petróleo en este tipo de reservorio, en el área del Golfo de México, donde Petrobras opera los campos de Cascade y Chinook", señaló Petrobras en un comunicado.

El descubrimiento fue hecho en aguas en aguas profundas, a una profundidad total de 8.960 metros bajo el lecho marino, informó la compañía.El pozo Stones-3 es parte del descubrimiento del campo petrolífero de Stones y la compañía Royal Dutch Shell PLC es la operadora principal del bloque, con una participación de 35%.

La filial estadounidense de Petrobras, Petrobrás America, tiene una participación de 25% de la compañía, mientras que Marathon Oil (MRO) tiene una participación del 25% y Eni una de 15 por ciento, informó la AP.


http://beta.americaeconomia.com/energia/petrobras-descubrio-petroleo-y-gas-en-mexico-5.html

'Boom imobiliário'

Positivo para alguns setores, 'boom imobiliário' causa problema de oferta

Por: Flávia
26/05/08 - 16h29


Enquanto alguns setores econômicos têm comemorado a expansão da construção civil, outros encontram problemas. No primeiro caso, é possível encaixar a indústria de tintas, que já cresceu entre 7% e 10% no primeiro trimestre deste ano, na comparação com o mesmo período do ano passado.

Segundo o presidente da Abrafati (Associação Brasileira dos Fabricantes de Tintas), Dilson Ferreira, o aumento nas vendas de tintas se deve às facilidades de aquisição da casa própria e reforma do imóvel. "O desempenho do setor em 2007 elevou, pela primeira vez, o volume de tintas vendidas para mais de 1 bilhão de litros em um só ano", afirmou.

No ano passado, o setor acumulou um crescimento de 8% nas vendas, em comparação a 2006, e, para este ano, a estimativa é de que as vendas aumentem 6%.

Desempenho positivo
A construção civil é responsável por 30% da demanda de aço das indústrias do País. Segundo a IBS (Instituto Brasileiro de Siderurgia), no ano passado, a produção foi de 33,7 milhões de toneladas, 9,3% a mais do que em 2006. Nos três primeiros meses deste ano, a produção já atingiu 8,6 milhões de toneladas.

"Os resultados de 2008 já estão acima das projeções iniciais. Acredito em perspectivas ainda melhores para os próximos meses", disse o presidente do Inda (Instituto Nacional dos Distribuidores de Aço), Christiano da Cunha Freire, ao Diário do Comércio, periódico da ACSP (Associação Comercial de São Paulo).

A indústria de cimento também tem o que comemorar. Estimativas mostram que as vendas internas chegaram, em abril, a 4,1 milhões de toneladas. A produção segue o mesmo ritmo. Segundo o Snic (Sindicato Nacional da Indústria de Cimento), a produção alcançou, em janeiro, 3,9 milhões de toneladas.

Problema da expansão
Com o aquecimento do mercado imobiliário, construtoras e investidores estão em busca de áreas para ampliar os empreendimentos comerciais e residenciais, mas o problema é que alguns deles não estão encontrando.

"A procura está muito grande e, por isso, a quantidade de imóveis e terrenos acaba não atendendo a demanda", disse o diretor da empresa especializada em consultoria e gerenciamento imobiliário

"Diversos segmentos corporativos nos procuram em busca de áreas para novos empreendimentos, tanto no Grande São Paulo, interior e litoral paulista quanto em outros estados", exemplificou Consultor, sobre os locais em que a demanda por terrenos e imóveis não está sendo atendida.

Financiamento habitacional avança 27,5% e soma R$ 49,4 bilhões em abril

Financiamento habitacional avança 27,5% e soma R$ 49,4 bilhões em abril

Por: Patricia
27/05/08 - 12h17


SÃO PAULO - Os financiamentos concedidos ao setor habitacional somaram R$ 49,4 bilhões em abril, de acordo com a Nota de Política Monetária e Operações de Crédito, divulgada nesta terça-feira (27) pelo Banco Central.

O número mostra um incremento de 2,1% sobre o mês de março, influenciado, mais uma vez, pela utilização dos recursos da caderneta de poupança e do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço). Em 12 meses, a alta é de 27,5%.

De acordo com o BC, os números são referentes às operações realizadas por pessoas físicas e cooperativas habitacionais, sem considerar as operações destinadas a empreendimentos imobiliários.

Operações com recursos livres
O volume das operações para pessoas físicas* somou R$ 258,7 bilhões, com alta de 2% no mês e de 23,5% em 12 meses. A variação mais expressiva foi verificada no crédito pessoal, com aumento mensal de 2,5%. Os empréstimos consignados em folha de pagamento, que respondem por 56% da carteira de crédito pessoal, mostraram incremento de 2,4% no mês e de 29% em 12 meses, alcançando R$ 70,289 bilhões.

Os financiamentos imobiliários mantiveram trajetória de crescimento, registrando acréscimos de 5,9% no mês e de 93,2% no ano.

(*) Crédito destinado às pessoas físicas engloba as seguintes modalidades: cheque especial, crédito pessoal, financiamento imobiliário, aquisição de bens (inclusive veículos), cartão de crédito e outros.

Prazo médio de crédito para pessoa física sobe para 457 dias em abril

Prazo médio de crédito para pessoa física sobe para 457 dias em abril

Por: Flávia
27/05/08 - 11h57


SÃO PAULO - O prazo médio do financiamento para pessoas físicas aumentou de 451 dias para 457 dias, entre o terceiro e o quarto mês deste deste ano. Na comparação de abril de 2008 com do ano passado, por sua vez, houve aumento de 68 dias.

Dados da Nota de Política Monetária e Operações de Crédito, divulgada nesta terça-feira (27) pelo Banco Central, ainda mostraram que, por outro lado, para as pessoas jurídicas, o prazo médio caiu de 303 para 298 dias entre o terceiro e quarto mês do ano. Na comparação com abril do ano passado (241 dias), houve alta relevante.

Modalidades pessoa física
No caso do financiamento imobiliário, houve aumento no prazo médio, de 2.246 para 2.336 dias, entre março e abril deste ano. Na aquisição de veículos, o prazo também subiu, de acordo com a tabela abaixo:

Operação Abr/07 Mar/08 Abr/08
Cheque especial 20 dias 21 dias 21 dias
Crédito pessoal 408 dias 484 dias 495 dias
Aquisição de Veículos 555 dias 592 dias 589 dias
Aquisição de bens (outros) 201 dias 190 dias 195 dias
Cartão de Crédito 27 dias 30 dias 30 dias
Financiamento imobiliário 1.821 dias 2.246 dias 2.336 dias
Média 389 dias 451 dias 457 dias

Política fiscal precisa tornar-se estável para expansão do mercado de seguros

Política fiscal precisa tornar-se estável para expansão do mercado de seguros


28/05/08 - 10h46


De acordo com o vice-presidente da Fenaseg (Federação Nacional das Empresas de Seguros Privados e de Capitalização), Osvaldo Nascimento, para a expansão do mercado de seguros a política fiscal precisa tornar-se estável, caso contrário, a volatilidade pode ser encarada de forma negativa pelos investidores estrangeiros.

"As regras tributárias não podem ser alteradas com tamanha volatilidade como ocorre hoje. O IOF, por exemplo, eliminado do seguro de vida e reduzido em outras modalidades há pouco mais de um ano, foi restabelecido recentemente. Isso é encarado negativamente, sobretudo pelos investidores estrangeiros", explicou.

A formalização dos contratos é outro tópico que precisa ser trabalhado. Para ele, ao manter a exigência de papel e assinatura formal para os contratos, desconsidera-se as vantagens e a agilidade da era digital.

Flexibilização
As declarações de Nascimento foram feitas durante seminário realizado em São Paulo. Na ocasião, ele também falou da flexibilização do resseguro.

Para o vice-presidente da Fenaseg, com a abertura do mercado de resseguro, iniciada em 17 de abril, as companhias devem fortalecer os controles internos, com a adoção de mecanismos para avaliar os riscos operacionais.

Além disso, ele destaca que o órgão regulador precisa, a partir de agora, mudar de patamar, pois passa a atuar em um segmento que depende de informações mais completas.

Na sua opinião, as medidas são necessárias para evitar crises de imagem como as ocorridas na Alemanha ou problemas como os das hipotecas (subprime) nos Estados Unidos.

Seguros de riscos financeiros dobram no primeiro trimestre

Seguros de riscos financeiros dobram no primeiro trimestre

Por: Roberta
26/05/08 - 09h48


SÃO PAULO - Os seguros de Riscos Financeiros já dobraram no primeiro trimestre deste ano, na comparação com o mesmo período do ano passado. Para o presidente do Sincor-SP, Leoncio de Arruda, isso acontece devido à recente exploração desse tipo de apólice.

"É uma carteira nova no mercado, por isso, esse crescimento vai continuar. Hoje todas as empresas do setor financeiro estão usando esse tipo de seguro nas suas transações", afirma.

Porém, o faturamento desse ramo ainda representa a menor fatia para as seguradoras: R$ 138 milhões em um mercado que faturou R$ 9 bilhões somente nos três primeiros meses de 2008.

Venda de carro reflete no faturamento
Um dos principais responsáveis pelo aumento do faturamento das seguradoras foi a alta nas vendas de carros. No primeiro trimestre do ano, o faturamento das companhias do ramo de automóveis aumentou 7% na comparação com o mesmo período de 2007.

Nos três primeiros meses, as seguradoras registraram ganhos de R$ 3 bilhões com esse tipo de seguro.

No ranking geral, as empresas registraram um aumento de 8,4%, com a Bradesco mantendo a liderança no mercado (12,57%), seguida pela Porto Seguro (9,91%) e AIG- Unibanco (9,65%).

Setor de material de construção cresce mais que 6% em abril

Setor de material de construção cresce mais que 6% em abril

Por: Roberta
28/05/08 - 09h21


SÃO PAULO - O setor de material de construção apresentou crescimento de 6,49% em abril deste ano, na comparação com o mês anterior, graças ao aumento das vendas dos materiais de base e ao crescimento na quantidade de edifícios que se encontram nas fases iniciais de construção, segundo a Anamaco (Associação Nacional dos Comerciantes de Material de Construção).

Na comparação com o quarto mês de 2007, o crescimento registrado foi de 33,87%. Já no acumulado do ano, a alta é de 27,97%, em relação ao mesmo período do ano passado.

A expectativa para os próximos meses, porém, é de que o ritmo de crescimento diminua um pouco, e que o primeiro semestre desse ano registre um aumento de 20%.

Aumento no número de trabalhadores
Além do crescimento nas vendas, o setor de material de construção também registrou um aumento no número de funcionários contratados. Em abril, houve um aumento de 1,13% na mão-de-obra, em relação a março.

Já na comparação com o mesmo mês do ano passado, o crescimento foi de 8,19%. Segundo a Anamaco, o aumento nas contratações foi maior nas indústrias de materiais de base.

Materiais
Em abril, as vendas de materiais básicos cresceram 7,07%, em relação a abril de 2007. Já os materiais de acabamento, registraram aumento de 3,66%, na mesma base de comparação.

No acumulado do ano, os materiais básicos já apresentam alta de 30,39%, enquanto os de acabamento tem crescimento de 17,61%.

Por outro lado, as exportações destes materiais registraram queda em abril, de 19,79% para os básicos, e 2,91% para os de acabamento. O resultado negativo também foi verificado no período de janeiro a abril, com quedas de 17,42% e 24,83%, respectivamente. As vendas totais de materiais de construção também apresentaram decréscimo de 16,68% na comparação com março, e 19,15% no acumulado do ano.

Indústria de shopping centers fecha primeiro trimestre com crescimento de 14%

Indústria de shopping centers fecha primeiro trimestre com crescimento de 14%

Por: Roberta
27/05/08 - 15h16


A indústria de shopping centers no Brasil continua em plena expansão. O setor terminou o primeiro trimestre deste ano com um crescimento de 14% nas vendas, na comparação com o mesmo período do ano passado.

Segundo a Abrasce (Associação Brasileira de Shopping Centers), esse crescimento é maior do que o registrado entre janeiro e março de 2007, quando houve uma alta de 12,5% nas vendas dos shoppings centers.

"Este acréscimo nas vendas no primeiro trimestre sobre o resultado de 2007, que já havia sido excelente, só aumenta nossas expectativas para mais um ano de sucesso", afirma o presidente da associação, Marcelo Carvalho.

Para ele, o resultado comprova que o setor tem bases sólidas e "está ancorado na estabilidade do cenário macroeconômico e na profissionalização do empresariado em oferecer produtos e serviços que atendam à necessidade do público".

Vacância de lojas
O segmento também registrou, no primeiro trimestre, um índice de apenas 1,7% na vacância de lojas nos shoppings brasileiros. Para o diretor-executivo da Abrasce, Luiz Fernando Veiga, isso é mais um prova de que o setor está a todo vapor.

"O baixo índice mostra que, mesmo com os novos empreendimentos instalados no país, os shoppings mantêm quase 100% de seus espaços locados", afirma.

Veiga também destaca que a queda do desemprego e o conseqüente aumento no emprego formal, além do maior do poder de compra do brasileiro e do crédito bancário com prazo mais longo de financiamento, possibilitam o desenvolvimento do setor.

Prognóstico
Para 2008, a previsão é que sejam criados mais 15 shopping centers, que irão totalizar 382 centros de compras, com mais de 8 milhões de metros quadrados de ABL, que devem receber cerca de 300 milhões de visitas por mês. Já para 2009, já foram anunciados outros 14 empreendimentos e a movimentação deve continuar.

Embraer: o desafio na contratação de 300 engenheiros por ano

Embraer: o desafio na contratação de 300 engenheiros por ano

Karin
27/05/08 - 10h50


SÃO PAULO - A Embraer possui, no total, 4,2 mil engenheiros nas áreas de desenvolvimento tecnológico e de produto. Por ano, a empresa contrata 300 engenheiros, mas com muita dificuldade. O fato não surpreende, já que o apagão de talentos no mercado de trabalho brasileiro não é novidade, ainda mais quando se trata das carreiras de engenharia.

No caso específico da Embraer, entretanto, a situação é ainda pior: as principais escolas de engenharia aeronáutica (ITA, Escola de Engenharia de São Carlos e Universidade Federal de Minas Gerais) formam apenas 100 engenheiros por ano. "Vocês podem imaginar os desafios enfrentados pela empresa quando falamos da contratação de 300 engenheiros por ano", disse a diretora de Suporte ao Desenvolvimento de Pessoas da Embraer, Eunice Batista, durante palestra do 2º ConviRH.

E o problema não está apenas no aumento do efetivo, mas também em assegurar que os empregados produzam aeronaves com as mais modernas tecnologias, ao mesmo tempo em que se atentam para a qualidade, a segurança e a inovação, fatores prezados pela Embraer, que está inserida em um mercado altamente competitivo.

"Tomando por base um estudo realizado no início da década pelo departamento de defesa norte-americano, fica claro que a carência de mão-de-obra especializada não se resume apenas aos engenheiros aeronáuticos. Envolve também outras carreiras da engenharia associadas ao projeto de novas aeronaves e seus processos produtivos", afirmou Eunice. Logo, o desafio está em formam engenheiros de várias carreiras.

Solução encontrada
Enquanto na década de 70, as universidades estavam à frente das empresas, no novo século, a evolução do conhecimento se dá de forma muito acelerada, ritmo este que não é acompanhado pelas universidades. A indústria brasileira passou a procurar alternativas à escassez de mão-de-obra qualificada.

A solução para o impasse encontrada pela Embraer foi a criação do PEE (Programa de Especialização em Engenharia), cujo currículo é flexível e atualizado conforme as demandas dos clientes. O programa não apenas oferece especialização a engenheiros aeronáuticos, como também aos "não-aeronáuticos", que são considerados importantes à empresa, dadas a complexidade do produto e a competitividade do setor. "Um dos desafios da Embraer é formar o especialista multidisciplinar", explicou.

Mas a Embraer notou que a competência técnica isolada não é suficiente. Por isso, a especialização envolve o desenvolvimento de competências para uma visão sistêmica, técnicas de apresentação e negociação, confiança para novos desafios, relacionamento interpessoal e ética e capacidade de comunicação. Em 2007, 796 engenheiros passaram pelo curso.

Na fase 3 do PEE, os profissionais simulam o projeto de uma aeronave, separados em equipes, no qual devem preparar um plano de negócios, avaliando viabilidade financeira e retorno do investimento aos acionistas. A empresa até mesmo convida especialistas do exterior para orientar os alunos. Os projetos são, ao final, analisados pela diretoria. A carga horário do programa é de 3.600 horas, o suficiente, se levarmos em consideração que um curso de especialização, como o MBA, tem carga de 400 horas.

Conclusões
A Embraer concluiu que: as empresas de alta tecnologia requerem novos paradigmas no processo de capacitação; há necessidade de especialistas multidisciplinares; não há exclusividade de atores no processo de capacitação - são professores, especialistas e fornecedores que precisam adaptar-se urgentemente ao novo cenário; e nenhum modelo é perene, devendo passar por permanente avaliação.

Redução da carga tributária é principal necessidade das empresas mineiras

Redução da carga tributária é principal necessidade das empresas mineiras

Karin
26/05/08 - 16h40


Uma pesquisa, realizada no final de 2007, acerca do perfil das micro e pequenas empresas do estado e concluiu: a redução da carga tributária é a principal necessidade dos empreendedores, opinião compartilhada por 84% dos 602 entrevistados.

Depois, aparecem simplificação tributária (78%), financiamento de capital de giro (57%) e capacitação de empregados (52%).

Perfil das MPEs
Quanto ao perfil das empresas pesquisadas, constatou-se que o tempo médio de mercado é 12 anos e o faturamento de quase metade delas é de até R$ 100 mil por ano, o equivalente a R$ 8 mil por mês. Além disso, a média de funcionários por empresa é de dez pessoas na indústria e quatro no comércio e, em 29% das MPEs, o pagamento dos funcionários representa, no máximo, 20% do custo.

O principal motivo que levou os empresários mineiros a abrir uma empresa é a perspectiva de aumento de renda, com 78% das respostas. Em seguida, é relatado o potencial de mercado (69%) ou o desejo de ser dono do próprio negócio (69%) ou a experiência em outro negócio (58%).

Características da gestão
Os mecanismos de controle mais usados pelos empresários são contas a pagar (92%) e conta-corrente bancária (81%). São utilizados com menos freqüência fluxo de caixa (31%), cadastro de fornecedores (35%), cadastro de clientes (40%), controle de cheque pré-datado (46%) e emissão de notas fiscais (12%).

"A pesquisa aponta uma estabilidade das micro e pequenas empresas no mercado. Porém, a falta de mecanismos de controle mostra que há muito a ser feito.
Planejamento: visão futura garante alcance das metas na vida profissional

Por: Flávia F
26/05/08 - 16h08


SÃO PAULO - Você é daquele tipo de profissional que espera o problema acontecer para poder lidar com ele? Pois saiba que esta não é a melhor forma de encarar os desafios que a carreira proporciona.

De acordo com o diretor da Petink, empresa especializada em impressões de grande formato, Lourival Mariano, pessoas que gerenciam de acordo com as necessidades que surgem têm menos chance de obter sucesso na ação. Em contraposição, quem planeja consegue o que quer.

"Existe uma prática chamada visão futura, que permite produzirmos muito mais do que um mapa a ser seguido, mas concretizar nossos objetivos na esfera do pensamento, para depois tornar isso realdade", explica.

O que é esta visão?
A prática permite que as pessoas enxerguem aquilo que irão passar no futuro, o que está muito além de estabelecer objetivos. Segundo Mariano, muitas pessoas não crêem na fórmula, pois dizem ser coisa de 'guru', mas ela realmente funciona.

"Quando vemos as coisas acontecerem conforme desejamos, a sensação de realização é ainda maior do que se tudo tivesse acontecido ao acaso, na base da improvisação. Acredito que visualizar o futuro é uma ótima maneira de fazer o presente ser como desejamos", explica.

A fórmula para alcançar a visão futura, de acordo com o diretor, é criar o hábito de colocar tudo no papel: o que se quer alcançar e, o mais importante, como se pretende chegar a este ponto. Mariano dá algumas dicas para desenvolvimento da visão futura:
  • Imaginar objetivos que podem ser alcançados é um ótimo começo;

  • Escreva tudo o que sonhou com os mínimos detalhes;

  • Estude o mercado em que está inserido e busque as melhores maneiras de concretizar seus desejos. É o momento em que se cruzam informações, inclusive as financeiras;

  • Operacionalize o que havia escrito com base nas informações levantadas: é o momento de colocar a mão na massa;

  • Meça como estão ocorrendo os fatos: está se afastando ou aproximando do objetivo?;

  • Volte a traçar suas ações a partir das informações que colher com a análise dos resultados. Quanto mais conseguir se alinhar ao que pensava, menor será a chance de mudança de planos. "É preciso reconhecer os erros no meio do caminho".

Inadimplência das empresas fica em 3% em abril, aponta Banco Central

Inadimplência das empresas fica em 3% em abril, aponta Banco Central

Por: Flávia
27/05/08 - 11h42


SÃO PAULO - A inadimplência nas operações de crédito para empresas atingiu 3% do total concedido no quarto mês de 2008.

Em abril, 1,2% das operações registravam atraso médio entre 15 e 90 dias, enquanto 1,8% apresentavam atraso superior a 90 dias.

Segundo dados da Nota de Política Monetária e Operações de Crédito, divulgada nesta terça-feira (27) pelo Banco Central, no confronto anual, houve queda de 14 pontos-base na inadimplência, já que, no quarto mês de 2007, a taxa chegou a 4,4%. Já na comparação com março, houve queda de 2 pontos-base.

Evolução por modalidade de crédito
Dentre as modalidades de crédito acompanhadas, a maior inadimplência no mês passado ficou com a linha Desconto de Duplicata.

Em abril, as dívidas em atraso deste segmento totalizaram 7,2% do crédito concedido, registrando manutenção da taxa em relação ao mês anterior.

Na tabela abaixo, é possível avaliar a composição da taxa de inadimplência por prazo (entre 15 e 90 dias e mais de 90 dias) para abril de 2007 e para o mesmo mês deste ano:


Abril 2007 Abril 2008
Operação Até 90 dias Mais de 90 dias Total Até 90 dias Mais de 90 dias Total
Hot Money 2,0% 2,7% 4,7% 1,4% 3,6% 5,0%
Desconto de Duplicata 1,3% 6,4% 7,7% 1,2% 6% 7,2%
Desconto de Promissória 5,4% 3,9% 9,3% 1,1% 3,3% 4,4%
Capital de Giro 1,8% 2,6% 4,4% 1,3% 1,4% 2,7%
Conta Garantida 1,2% 3,2% 4,4% 1% 3% 4%
Aquisição de bens 3% 1,7% 4,7% 2,5% 1% 3,5%

Fonte: Banco Central

Empresas: taxa de juros cai para 1,96% ao mês em abril, revela BC

Empresas: taxa de juros cai para 1,96% ao mês em abril, revela BC

Por: Patricia Alves
27/05/08 - 12h05


- A taxa de juros média cobrada nas operações de crédito para empresas caiu para 1,96% ao mês em abril de 2008. A constatação se baseia nos dados da Nota de Política Monetária e Operações de Crédito, divulgada pelo Banco Central nesta terça-feira (27).

A taxa média praticada no mês passado apresentou 2 pontos-base de queda na comparação com março e 6 p.b. de alta frente ao mesmo período de 2007.

Evolução do spread
Quanto ao spread bancário - medidor da diferença entre os juros cobrados nos empréstimos às empresas e aqueles pagos nas aplicações financeiras -, a taxa foi para 1,13% ao mês em abril, caindo 2 pontos-base em relação ao mês anterior e subindo 8 p.b. frente ao quarto mês do ano passado.

A tabela abaixo compara o spread bancário e seus componentes de abril de 2007 e do terceiro e quarto meses deste ano:

Taxa (% ao mês) Abril 2007 Março 2008 Abril 2008
Taxa de aplicação 1,9 1,98 1,96
Taxa de captação 0,95 0,93 0,94
Spread bancário 1,05 1,15 1,13

Fonte: Banco Central

Análise por linha de crédito
No quarto mês de 2008, cinco modalidades analisadas apresentaram alta dos juros em relação a abril do ano passado. Já no confronto mensal, houve uma queda e uma estabilidade. As taxas das demais modalidades subiram entre um período e outro.

Na tabela abaixo, é possível avaliar o desempenho atual, do mês anterior e de abril de 2008 das taxas de juros, por modalidade de crédito:

Taxa (% ao mês) Abril 2007 Março 2008 Abril 2008
Hot Money 3,37 3,49 3,62
Desc. Duplicata 2,49 2,81 2,92
Desc. Promissória 3,30 3,59 3,62
Capital de Giro 2,27 2,17 2,22
Cta Garantida 4,18 4,32 4,26
Aq. de Bens 1,66 1,32 1,32
Vendor 1,31 1,31 1,34

Fonte: Banco Central
Na comparação com abril de 2007 (R$ 85,959 bilhões), houve crescimento de 13,1%.


27/05/08 - 12h13


O volume das novas concessões de crédito para empresas, por meio de recursos livres,
diminuiu 0,4% no quarto mês de 2008, tomando como base o mês anterior, passando de R$ 97,594 bilhões para R$ 97,200 bilhões. Na comparação com abril de 2007 (R$ 85,959 bilhões), houve crescimento de 13,1%.

De acordo com os dados da Nota de Política Monetária e Operações de Crédito do Banco Central (BC), divulgada nesta terça-feira (27), a média diária de concessões foi de R$ 4,629 bilhões em abril, ante R$ 4,880 bilhões no mês anterior.

Evolução por modalidade de crédito
Considerando o volume diário das novas concessões, o destaque ficou novamente com a Conta Garantida, apesar de esta modalidade embutir juros mais altos. No total, esta linha de crédito respondeu por 30,68% dos recursos concedidos no mês passado.

As linhas de Capital de Giro (19,66%), Desconto de Duplicata (8,77%) e ACC (6,58%) também foram bastante utilizadas, ao contrário do Desconto de Promissória, cuja participação no total concedido foi de apenas 0,15%.

Na tabela abaixo, é possível avaliar a média diária de concessão de crédito por modalidade, para o quarto mês de 2008, mesmo período do ano anterior e a variação entre os dois períodos:

Operação Abril 2007 Abril 2008 Variação
Desconto de Duplicata R$ 392 mi R$ 406 mi 3,6%
Capital de Giro R$ 506 mi R$ 910 mi 79,9%
Conta Garantida R$ 1,208 bi R$ 1,420 bi 17,5%
Aquisição de Bens R$ 225 mi R$ 145 mi -35,6%
Vendor R$ 245 mi R$ 236 mi -3,6%
ACC R$ 503 mi R$ 305 mi -39,4%

Risco-Brasil sofre queda de 21 pontos

Risco-Brasil sofre queda de 21 pontos, com mercado demonstrando melhora


24/01/08 - 15h08
InfoMoney

SÃO PAULO - Após mais uma sessão de perdas na véspera, o mercado começa a esboçar certa melhora, e com isso o risco-Brasil, principal indicador de confiança do investidor no país opera a 253 pontos-base nesta quinta-feira (24), forte queda de 21 pontos frente ao último fechamento. O Global 40, principal título da divida externa brasileira, opera em baixa, frente a um recuo ainda maior do preço dos Treasuries.

As bolsas norte-americanas fecharam em alta na última sessão e mantém a trajetória nesta quinta-feira, impulsionadas pela surpreendente melhora no setor financeiro.

Com a influência do corte na taxa básica de juro norte-americana, cobertura de posições vendidas e um plano de ajuda a seguradoras, as ações dos maiores bancos dos EUA, como o Citigroup (+8,89%), o JP Morgan (+12,07%) e o Bank of America (+8,53%), tiveram seu melhor desempenho desde novembro de 2007.

Em adição, o mercado avalia nesta sessão os indicadores econômicos norte-americanos. O Initial Claims, número de pedidos de auxílio-desemprego feitos pela primeira vez nos EUA, reportou números abaixo das expectativas do mercado. O indicador referente à semana terminada no dia 19 de janeiro registrou um total de 301 mil novos pedidos, frente aos 320 mil que os analistas estimavam.

Risco-Brasil sofre forte queda
O indicador de risco-Brasil, calculado pelo conglomerado norte-americano JP Morgan, opera a 253 pontos-base, queda de 21 pontos em relação ao último fechamento.

O principal título da dívida externa brasileira, o Global 40, opera em baixa de 0,37% na tarde desta quinta-feira, cotado a 136,05 centavos de dólar.

Confira abaixo a cotação do principal ativo da dívida externa brasileira:

Ativo Último Fech. Anterior Var %
Global 40 136,05 136,55 -0,37

domingo, 25 de maio de 2008

Imoveis - Parceria EMPREENDEDORA DE SUCESSO

FUSÃO que nasce para conquistar mercados

Parceria EMPREENDEDORA DE SUCESSO
Nasce em Novembro de 2007 no Distrito Federal Brasileiro - Brasília a associação:
Grupo PACTO Mercantil, AX Soluções & Logística e BR TRADE Consultoria.

Nossa parceria entra no mercado para se manter fiel ao seu principal objetivo:
Atender a todas as necessidades do cliente.

BR TRADE IMÓVEIS

> Consultoria Imobiliária PRIME

GRUPO PROFISSIONAL que traz em sua essência TRANSPARENCIA EXECUTIVA, SERIEDADE, credibilidade, ética e dinamismo empresarial. Qualidades que a fez conquistar, rapidamente, um lugar de destaque no mercado.

FOCO DE MERCADO

Clientes ~> Atendimento Personalizado
Investidores nacionais e Internacionais atentos aos melhores investimentos no mercado Brasileiro

Produtos
> Business Prime
> Imóveis Avulsos
> Imóveis Lançamentos
> Compra e venda de EMPRESAS e pontos Comerciais

Matriz Rio de Janeiro
Atuante com Matriz na BARRA DA TIJUCA, no Citta América, está pronta para atender clientes do mercado imobiliário da Barra da Tijuca, Recreio dos Bandeirantes, Jacarepaguá, Vargens, Zona Sul, Costa Verde (Angra dos Reis), Região dos Lagos (Búzios) e Costa do Petróleo no Rio de Janeiro (Bacia de CAMPOS, Macaé e RIo das Ostras).

Representação Brasília
Contamos também com uma equipe de consultores especializados em Brasília Distrito Federal
> Focada em imóveis na Região do Plano piloto, Lago Sul, Lago Norte, Sudoeste, Noroeste e Águas Claras

Destaque aos grandes lançamentos
EMPREENDIMENTOS DA GAFISA, RJZ / CYRELA entre outras.

Lançamentos: RJ
PENINSULA, AMÉRICAS PARK, BLUE CONDOMINIO DAS AMÉRICAS, RIO2, LE PARC, LE MONDE, LANAI, MANDARIM, ATMOSFERA, MONACO etc ...

Lançamentos: DF

Estrutura Comercial
• Estrutura integrada de serviços
> SAC e Call Center UNIFICADO: Equipado com moderna tecnologia e comunicação de ponta para gerenciamento e controle de qualidade da produção comercial. (bom para quem vende, quem procura, quem compra e INVESTE no mercado imobiliário).
Serviços > Compra, Venda, Avaliação técnica, Locação Residencial, Comercial, Temporada e Administração de imóveis.
• Equipe com profissionais com mais de 10 anos de experiência no mercado Imobiliário, construindo uma história de sucesso e bons negócios.
• Profissionais credenciados e treinados pela própria empresa, com atendimento personalizado visando praticidade e o melhor negocio para satisfação dos nossos clientes, amigos e parceiros.
• Publicidade constante em jornais de grande circulação, outdoor, busdoor, placas no local do imóvel, divulgação na internet com fotos no site inteligente e interativo.


Objetivo
AX Soluções & Logística e parceiros investem na BR TRADE para ampliar os resultados, estrutura operacional e promocional dos Negócios Imobiliários

O PROJETO > AX SOLUÇÕES & BR TRADE
A ESTRUTURAÇÃO TECNOLÓGICA E AMPLIAÇÃO DE LOGÍSTICA COMERCIAL
> Montagem de um SAC (Serviço de Atendimento ao Cliente) qualificado
> Call center unificado para todos os estados da federação
> Telecomunicações e Internet de alta qualidade com redução de custo
> Infra estrutura tecnológica de ponta
> Logística Promocional profissional
> Logística comercial monitorada

O PROJETO > Pacto Mercantil & BR TRADE
> Estruturação administrativa e comercial
> TERCERIZAÇÃO DE DEPARTAMENTO COMERCIAL
> Fornecimento de um pacote de produtos financeiros
- Financiamentos
- Consórcios
- Seguros
- Serviços de analise de credito e aval
> Planos de metas e investimento nos escritórios comerciais
> Disponibilidade do grupo de parceiros para fornecimento de material promocional

Quem ganha:
Com a parceria é o mercado que terá a disposição o know hall de uma equipe de consultores profissionais, agregado a uma moderna estrutura operacional e comercial.

Para isso, investimos em novas tecnologias e sistemas de controle de administração, comunicação e gerenciamento da equipe de consultores especializados, banco de dados sempre atualizado, com várias ofertas de imóveis residenciais e comerciais, terrenos etc.

As consultas podem ser feitas pela Internet, telefone ou pessoalmente.

Busca direta
Um módulo de super busca irá pesquisar entre as ofertas o imóvel com as características que você procura. Em instantes você terá as informações sobre o resultado, podendo, inclusive marcar visita ou pesquisar outros parâmetros.

Caso não exista uma oferta que preencha seus requisitos, você poderá preencher o formulário Procura imóvel, e seus dados seguirão para cadastro, e, a cada novo imóvel cadastrado, sua pesquisa será atualizada. Isso lhe proporcionará segurança e tranqüilidade, pois não precisará ficar ligando a todo instante, só para "lembrar" ao consultor.

Assim que encontrarmos alguma oferta, enviaremos e-mail, com as características do imóvel

Grupo Consultor

BR TRADE Imóveis
Consultoria Imobiliária Inteligente

BR TRADE Investimentos
Consultoria Mercantil, Aplicações e Investimentos

CONTATOS
Atendimento ON LINE
MSN SAC >

BLOG > http://brtradeimoveis.blogspot.com

Loja Barra
CITTÁ AMÉRICA
AVENIDA DAS AMÉRICAS Nº 700
CEP: 22640-100
BARRA DA TIJUCA
RIO DE JANEIRO - RJ

Gerencia RJ
21.9736.8246
E-mail: brtradeimoveis@gmail.com
MSN:
Sac - RJ: 21.4063.4991
Telefone: 21.

Gerencia DF
61.9953.7911
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Sac – DF:
Telefone: 61.4063.8557

ESTAMOS PRONTOS PARA O DESENVOLVIMENTO DE UMA CONSULTORIA PRIME

Mexicana Telmex pode assumir controle da NET

Mexicana Telmex pode assumir controle da NET se a lei mudar, diz corretora

Alterações na Lei do Cabo podem incentivar até o fechamento de capital da operadora de TV paga

Os mexicanos da Telmex também podem se beneficiar da reestruturação do setor de telecomunicações brasileiro, detonada pela fusão da Oi com a Brasil Telecom. Segundo relatório da corretora de valores SLW, com as mudanças previstas para a Lei do Cabo, que rege o mercado de TV por assinatura via cabo, a Telmex poderia exercer direitos de preferência que a levariam ao controle da NET. O processo “pode culminar no fechamento de capital da companhia, a exemplo do que [a Telmex] fez com a Embratel”, afirma a SLW.

A Telmex participa do capital da NET por meio de duas companhias: a Embratel Participações, que detém 36,15% das ações ordinárias da empresa; e a Embratel SA, que possui outros 1,87%. Atualmente, 51% das ações ordinárias da NET pertencem à GB, holding controlada pelas Organizações Globo por meio da Globopar. Em junho de 2004, apenas dois meses depois de comprar a Embratel, a Telmex entrou no capital da NET e anunciou um acordo com a Globopar, pelo qual poderia alcançar até 60% do capital da operadora de TV paga. A compra dos papéis, porém, ficou condicionada à mudança na legislação brasileira, que impede que estrangeiros sejam majoritários no setor.

A mudança na Lei do Cabo (8.977/95) é uma das saídas apontadas pelos analistas para o governo “compensar” as demais operadoras de telefonia por incentivar a criação da supertele brasileira, a partir da fusão da Oi com a Brasil Telecom. A lei determina que a operação de TV paga via cabo é uma concessão federal. Além disso, impede que uma mesma empresa tenha duas concessões em uma mesma região. Sendo a telefonia fixa uma concessão também, as empresas de telecomunicações ficam impedidas de atuar no mercado de TV por assinatura via cabo.

Petrobras ultrapassa valor de mercado da Microsoft

Petrobras ultrapassa valor de mercado da Microsoft e soma US$ 287 bi

Valor de mercado da estatal mais do que dobrou nos últimos 12 meses com a descoberta de novos campos de petróleo

Vários gurus de negócios afirmam que a tecnologia da informação é o que movimenta a economia moderna, mas os investidores parecerem preferir, ainda, o bom e velho petróleo. De acordo com a consultoria Economática, o valor de mercado da Petrobras atingiu 287,171 bilhões de dólares, considerando a cotação dos papéis na última sexta-feira (16/5). Com isso, a estatal brasileira ultrapassou a gigante Microsoft e tornou-se a terceira companhia mais valiosa do continente americano. A empresa de Bill Gates é avaliada em 279,306 bilhões de dólares. A Petrobras, agora, só está atrás da Exxon Mobil (489,640 bilhões) e da General Electric (320,253 bilhões).

Maiores empresas por valor de mercado


Empresa Setor Valor de Mercado (em US$ Mi em 16 Maio 2008)
1 Exxon Mobil Petróleo e Gás 489.640
2 General Electric Eletroeletrônicos 320.253
3 Petrobras Petróleo e Gás 287.171
4 Microsoft Software e Dados 279.306
5 AT&T Telecomunicações 238.056
6 Wal Mart Comércio 225.562
7 Chevron Texaco Petróleo e Gás 207.625
8 Procter & Gamble Química 203.787
9 Vale do Rio Doce Mineração 196.495
10 Berkshire Hathaway Finanças e Seguros 189.580
11 Johnson & Johnson Química 187.917
12 Google Software e Dados 182.196
13 Intl Bus Machines Eletroeletrônicos 175.558
14 Apple Eletroeletrônicos 165.410
15 BankAmerica Finanças e Seguros 161.057
16 JP Morgan Chase Finanças e Seguros 159.441
17 Cisco Systems Eletroeletrônicos 158.026
18 Intel Eletroeletrônicos 143.200
19 ConocoPhillips Petróleo e Gás 141.874
20 Pfizer Inc Química 135.507
21 Coca-Cola Alimentos e Bebidas 132.563
22 Schlumberger Mineração 125.644
23 Citigroup Finanças e Seguros 121.376
24 Hewlett-Packard Eletroeletrônicos 116.584
25 Verizon Telecomunicações 115.054
26 Philip Morris Outros 112.595
27 Oracle Corp Software e Dados 111.685
28 PepsiCo Inc Alimentos e Bebidas 107.648
29 American Intl Group Finanças e Seguros 98.038
30 Wells Fargo Finanças e Seguros 95.611
31 Merck & Co Química 85.861
32 Abbott Labs Química 84.434
33 Occidental Petróleo e Gás 77.961
34 Qualcomm Eletroeletrônicos 75.917
35 Goldman Sachs Finanças e Seguros 73.771
36 Genentech Química 73.762
37 Deere & Co Máquinas 72.844
38 United Parcel Transporte 72.246
39 United Technologies Veiculos e peças 71.978
40 Monsanto Química 68.656
41 McDonalds Outros 68.612
42 Bradesco
67.248
43 Walt Disney Outros 66.510
44 Comcast Outros 65.377
45 Potash / Saskatchew Mineração 64.682
46 Boeing Veiculos e peças 64.001
47 CVS Comércio 62.064
48 US Bancorp Finanças e Seguros 59.023
49 Time Warner Outros 58.935
50 Wyeth Química 58.854

O valor da brasileira mais do que dobrou nos últimos 12 meses, impulsionado pela descoberta dos novos campos de petróleo. Anunciado em outubro do ano passado, o campo de Tupi, na Bacia de Santos, poderia ampliar sozinho em 60% as reservas brasileiras de petróleo. Os atuais 12 bilhões de barris subiriam, assim, para 20 bilhões. Ainda mais promissor é o controvertido campo de Carioca. Divulgado extra-oficialmente em meados de abril pelo presidente da Agência Nacional de Petróleo (ANP), Haroldo Lima, o campo teria reservas estimadas em 33 bilhões de barris. Se os números forem confirmados, será a maior descoberta de petróleo do mundo dos últimos 30 anos, e elevará o Brasil à condição de sétimo maior produtor mundial.

Além das descobertas, a valorização do real também contribuiu para ampliar os resultados da companhia. No primeiro trimestre, a empresa registrou um lucro líquido de 6,925 bilhões de reais, um salto de 68% sobre o mesmo período do ano passado. O dólar fraco ajudou a companhia a reduzir seus custos operacionais e suas despesas financeiras. Os analistas também apontam perspectivas positivas para a empresa nos próximos meses, o que pode contribuir para novas altas dos seus papéis na bolsa.

O relatório do primeiro trimestre também não captou os efeitos do reajuste da gasolina e do diesel, anunciado em 30 de abril, mas que já foi incorporado pelos investidores ao preço das ações da estatal na Bovespa. A companhia aumentou em 10% a gasolina, e em 15% o diesel. O reajuste foi uma resposta à pressão acumulada pela escalada do petróleo no mercado mundial nos últimos meses. Os sucessivos recordes de preço do óleo também contribuem para impulsionar a cotação da Petrobras na bolsa.

De acordo com a agência de notícias Bloomberg, enquanto o valor de mercado da estatal brasileira mais do que dobrou em 12 meses, as ações da Microsoft recuaram 3,8%. A gigante de software enfrenta, nos últimos meses, uma série de contratempos. Em abril, suas ações despencaram, quando a companhia informou um lucro líquido trimestral 11% inferior ao do mesmo período de 2007, totalizando 4,38 bilhões de dólares. Outro ponto que atrapalhou a empresa de Bill Gates foi a malsucedida tentativa de comprar o Yahoo!, a fim de se fortalecer na disputa com o Google – tido como o principal rival da Microsoft. Lançada em fevereiro, a oferta hostil de compra foi retirada em maio, após o Yahoo! considerá-la baixa. Segundo o americano The Wall Street Journal, a Microsoft ensaia voltar à carga, mas com uma proposta diferente: uma parceria na área de publicidade online.